29 de março de 2010

Absorção

Minha mente é sinestésica.
Minha imaginação fértil demais.

O que eu ouço, eu vejo.
Histórias de cafeteria, histórias que não são minhas,
Eu vejo.
Não tenho culpa por invadir outros mundos assim,
eles que chegam a mim.
As dores tem cores, os causos tem cenários.
O contador é personagem na história que conta.

O que meu olhos fitam eu não vejo.
Só vejo o que ouço.
E o que fica em minha mente,
em minha cabeça perturbada,
é só o que foi visto.

Depois disso, não me arme com um lápis e um papel.

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