20 de janeiro de 2010

Quero te pedir perdão
Perdão pela minha inconstância tão endógena
Pelas atitudes que nem eu compreendo, pela impaciência
Perdão por cair no erro que eu sempre critiquei
Perdão por não entender a mim mesma,
e confundir sua cabeça por isso

Minha paixão é inconstante,
Meu amor é infinito

Talvez nem seja inconstante, eu só não aprendi a controlá-la.
É sensível ao extremo.
Mutável, por palavras, atos, pensamentos.
E eu me culpo por isso.

Meu amor é pleno. Como o horizonte.
E eu não sei como sei disso.
Não sei porque amo, talvez nem o que é amar.
Eu só plano por ele, por você.
E vem lado a lado com o medo.
Porque não ter seu abraço, seu olhar, me apavora.
Eu sei como é vazio o coração sem você,
e se eu não sei o que quero, eu sei o que eu não quero.

É muito maior do que a paixão. Muito mais seguro.

Me perdoa pelo que paixão inconstante me leva a fazer.
Descobri que a impaciência vem da culpa que eu sinto.

Mas aprecia meu amor, mais do que minha paixão.
Porque ele vale a pena, pleno, plana.
Concentra nele, porque é ele que importa.
E é dele que deriva minha paixão.
É dele que ela depende.

Eu juro que eu queria, que eu tento ser mais normal.
Porque o problema está sempre em mim(sem dramas)
Mas eu não tenho dúvida do quanto te amo, do quanto você faz parte de mim.
De que mesmo com uma paixão oscilante, o amor é infinito.

(Alguém irá se lembrar, alguém irá entender... Aos outros, pode ser apenas mais um poema.)

Um comentário:

  1. Não sei se esse é o tipo de comentário que você não gostaria no seu blog:"comentário pergunta". Talvez isso iniciaria um discussão filosófica [daquelas que você adora ¬¬"], mas vai lá.
    "Minha paixão é inconstante,
    Talvez nem seja inconstante, EU SÓ NÃO APRENDI A CONTROLÁ-LA."

    E existe isso? Tem como?

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